Alice no país das Maravilhas era o filme mais aguardado do primeiro semestre deste ano. Com forte campanha publicitária, e apoiado no carisma de Johnny Depp, realmente criou muitas expectativas por parte de todos. Particularmente, esperava um novo Avatar, com roteiro pífio, mas que impressiona pelo visual. Estava errado, “Alice” não impressiona em nada.
O filme traz Alice, a mesma de 1951, desta vez com 19 anos e prestes a ser pedida em casamento, ela segue novamente o coelho branco e volta ao País das Maravilhas, onde desta vez é ansiosamente esperada para salvar a todos da Rainha Vermelha, que agora governa o lugar.
Protagonizado pela apática Mia Wasikowska, o filme de Tim Burton têm de se concentrar nos coadjuvantes, que saem-se melhor, mas não muito. Anne Hathaway está sem graça e totalmente artificial dos pés à cabeça, e até mesmo Johnny Depp, de quem se esperava a melhor atuação, não apresenta nada além do que já estamos acostumados em “Piratas do Caribe”. Helena Bonham Carter está ótima como a Rainha Vermelha, é o melhor do filme sem dúvida alguma e Alan Rickman, inconfundível na voz da lagarta também é um alívio.
Conhecidos pelo visual diferente e cuidadoso, os filmes de Tim Burton são sempre muito bons visualmente. Aqui temos ótimas sacadas, como o Gato Risonho, e a cabeça absurdamente grande da Rainha Vermelha, mas também decepciona no 3D não utilizado corretamente, apesar dos bons efeitos visuais.
Como se não bastasse, o roteiro de aventura e ação transforma a passiva Alice do livro de Lewis Carroll em uma guerreira, lutando com espadas para salvar aquele mundo que não é dela. Não Convence.
Alice no País das Maravilhas não envolve o espectador, e em momento algum nos da vontade de torcer pela heroína. Soando artificial nas cenas de batalha e num fim sem sentido e desleixado, se revela como um dos piores filmes deste diretor de talento artístico incontestável, mas que ainda não apresentou nenhuma obra prima dramática.
Alice no País das Maravilhas **
Alice in Wonderland
Tim Burton, 2010
O filme traz Alice, a mesma de 1951, desta vez com 19 anos e prestes a ser pedida em casamento, ela segue novamente o coelho branco e volta ao País das Maravilhas, onde desta vez é ansiosamente esperada para salvar a todos da Rainha Vermelha, que agora governa o lugar.
Protagonizado pela apática Mia Wasikowska, o filme de Tim Burton têm de se concentrar nos coadjuvantes, que saem-se melhor, mas não muito. Anne Hathaway está sem graça e totalmente artificial dos pés à cabeça, e até mesmo Johnny Depp, de quem se esperava a melhor atuação, não apresenta nada além do que já estamos acostumados em “Piratas do Caribe”. Helena Bonham Carter está ótima como a Rainha Vermelha, é o melhor do filme sem dúvida alguma e Alan Rickman, inconfundível na voz da lagarta também é um alívio.
Conhecidos pelo visual diferente e cuidadoso, os filmes de Tim Burton são sempre muito bons visualmente. Aqui temos ótimas sacadas, como o Gato Risonho, e a cabeça absurdamente grande da Rainha Vermelha, mas também decepciona no 3D não utilizado corretamente, apesar dos bons efeitos visuais.
Como se não bastasse, o roteiro de aventura e ação transforma a passiva Alice do livro de Lewis Carroll em uma guerreira, lutando com espadas para salvar aquele mundo que não é dela. Não Convence.
Alice no País das Maravilhas não envolve o espectador, e em momento algum nos da vontade de torcer pela heroína. Soando artificial nas cenas de batalha e num fim sem sentido e desleixado, se revela como um dos piores filmes deste diretor de talento artístico incontestável, mas que ainda não apresentou nenhuma obra prima dramática.
Alice no País das Maravilhas **
Alice in Wonderland
Tim Burton, 2010
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